Um estudo publicado no jornal South African Journal of Science analisou 24 fragmentos de tubulações da cidade de Stratford-Upon-Avon, onde Shakespeare viveu. Alguns haviam sido escavados do jardim de Shakespeare. Usando métodos de cromatografia de gás avançadas, os pesquisadores detectaram a cannabis em oito tubulações – quatro dos quais do jardim de Shakespeare. Ainda havia evidência de que cocaína peruana foi encontrada em outras duas tubulações, embora não fossem da mesma propriedade.
A planta da maconha era conhecida durante a era elisabantana, enquanto a planta da coca foi trazida da América do Sul pelos exploradores do Novo Mundo, como Sir Francis Drake e Sir Walter Raleigh.
Embora alguns leitores de Shakespeare acreditam que seja possível ver referências ao consumo de droga em suas obras, não há nenhuma prova de que o próprio Shakespeare usase as drogas, e estudos anteriores dessa mesma equipe de pesquisa sul-africana, liderada pelo antropólogo Francis Thackeray na Universidade de Witwatersrand, em Johannesburgo, têm atraído o escárnio de muitos estudioso sobre Shakespeare.
Fonte: Time