Coroação de Maria Tudor, a primeira rainha reinante da Inglaterra

Coroação de Maria I, na série Elizabeth RA coroação de Maria Tudor foi extraordinária quando consideramos quantos problemas ela enfrentou para chegar ao trono. Mas houve outra razão para sua importância – foi a primeira coroação de uma rainha reinante na Inglaterra.  Matilda, filha de Henrique I, lutou em vão no trono no século XII e Jane Grey foi proclamada rainha em julho de 1553, mas não foi oficialmente ungida como soberana.

Desse modo, Maria foi a primeira mulher na história inglesa coroada rainha em seu próprio direito. Isso naturalmente levantou problemas. Todos esperavam um homem para cumprir o papel de reinante, e a existência de uma rainha levantou uma série de dúvidas sobre a extensão de seu poder, quanto poder o seu marido deveria ter e etc. E a própria coroação foi obrigada a ser diferente. Judith Richard em seu artigo ‘ Mary Tudor as ‘Sole Quene’?: Gendering Tudor Monarchy (1997) nota que o relatórios sobre a coroação são contraditórios. 

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Quadros de Elizabeth I

Detalhe do retrato “The Family of Henry VIII”, entre 1543-1547.

Elizabeth, atribuído a William Scrots, cerca de 1546-1547.

Elizabeth I como Princesa, por volta de 1555. Artista desconhecido.

“The Clopton Portrait”, artista desconhecido, entre 1558 e 1560.

Elizabeth I, por artista desconhecido em 1559.

Miniatura de Elizabeth I, atribuído a Levina Teerlinc, cerca de 1560-1565.


‘The Hampden Portrait’, por Steven van der Meulen, cerca de 1563.

Rainha Elizabeth, por volta de 1565.

Rainha Elizabeth, entre 1565 – 1570.

Miniatura de Elizabeth I, por Nicholas Hilliard, 1572.

 

“The Pelican Portrait”, atribuído a Nicholas Hilliard, cerca de 1575.

 

“The Phoenix Portrait”, atribuído a Nicholas Hilliard, cerca de 1575.

 

Rainha Elizabeth I, 1575, atribuído a Nicholas Hilliard.

Rascunho de Elizabeth I, 1575, por Federico Zuccaro.

Miniatura da rainha Elizabeth, por Nicholas Hilliard, cerca de 1576.

Rainha Elizabeth I, entre 1575-1578, atribuído a Nicholas Hilliard.

 

“The Red Sieve Portrait”, atribuído a George Gower, cerca de 1579.

“The Red Sieve Portrait”, atribuído a George Gower, cerca de 1579.

“The Sieve Portrait”, atribuído a Cornelius Ketel, cerca de 1580-1583.

“Retrato de Elizabeth I tocando”, por volta de 1580, por Nicholas Hilliard.

Rainha Elizabeth I, 1580, por artista desconhecido.

Rainha Elizabeth I, 1580, por artista desconhecido.

‘The Welbeck Portrait’, atribuído a Marcus Gheeraerts, cerca de 1585.

Rainha Elizabeth I, por artista desconhecido, entre 1585 e 1590.  

Rainha Elizabeth I, 1585, por artista desconhecido.

“The Ermine Portrait”, por Nicholas Hilliard, cerca de 1585.

Rainha Elizabeth I, por Marcus Gheeraerts, cerca de 1580-1585.

Rainha Elizabeth, atribuído a John Bettes, cerca de 1585.

Elizabeth com um leque de penas, atribuído a John Bettes, cerca de 1585-1590.

 

Rainha Elizabeth I com um leque, entre 1585-1590.

Rainha Elizabeth I, por Nicholas Hiliard, por volta de 1587.

 

“The Armada Portrait”, depois de George Gower, 1588.

 

Rainha Elizabeth, atribuído a Nicholas Hilliard, cerca de 1590.

 

Rainha Elizabeth com um leque de penas, por artista desconhecido, cerca de 1590.

“The Ditchley Portrait”, atribuído a Marcus Gheeraerts, cerca de 1592.

Rainha Elizabeth, cópia do retrato de Marcus Gheeraerts, cerca de 1592.

Rainha Elizabeth, depois de Marcus Gheeraerts, 1592.

 

Rainha Elizabeth com um leque de penas, por artista desconhecido, cerca de 1592.

 

Rainha Elizabeth, atribuído a Nicholas Hilliard, cerca de 1592.

 

Rainha Elizabeth I, entre 1590-1592, rascunho de Isaac Oliver.

Miniatura de Elizabeth I, entre 1595-1600, por Nicholas Hilliard.

Miniatura de Elizabeth I, entre 1595-1600, por Nicholas Hilliard.

Elizabeth I, figura de 1596, por Crispin van de Passe.

Rainha Elizabeth, por artista desconhecido, cerca de 1598.

Miniatura da Rainha Elizabeth, por Nicholas Hilliard, cerca de 1590-1603.

Esses são os quadros da Rainha pintados na horizontal:

“Os filhos de Henrique VIII”, entre 1650-1860. Cópia de um original feito entre 1545-1550.

A procissão da coroação da Rainha Elizabeth, 1559, por artista desconhecido.

Elizabeth I e as três Deusas, 1569, atribuído a Joris Hoefnagel e Hans Eworth.

A Rainha Elizabeth na carruagem da Fama, por Sir William Teshe, 1570.

“Alegoria da Sucessão Tudor”, 1572, atribuído a Lucas de Heere.

A Rainha Elizabeth recebendo os embaixadores, 1570-1575, artista desconhecido.

O retrato da Armada, atribuído a George Gower, 1588.

“Alegoria da Sucessão Tudor: a família de Henrique VIII”, entre 1590-1595, artista desconhecido.

A procissão de Elizabeth I a Blackfriars, por volta de 1600.

A procissão do funeral de Elizabeth I, 1603, atribuído a William Camdem.

   

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A coroação de Henrique VIII e Catarina de Aragão

Xilogravura do séc. 16 mostra a coroação de Henrique VIII e Catarina de Aragão. Acima de suas cabeças é possível ver seus emblemas, a Rosa Tudor e a Romã.

Em 24 de junho de 1509, Henrique, Príncipe de Gales, segundo filho de Henrique VII, seria coroado com sua esposa, Catarina de Aragão. Uma nova era estava surgindo. Um charmoso, extrovertido, jovem e bonito estava substituindo um tirânico, velho, paranóico e avarento rei da Inglaterra. A princesa espanhola preencheria um trono desocupado há muito tempo por uma rainha muito amada.

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Ana Bolena – O Espelho da Moda

Ana Bolena foi enviada à França em 1515 e lá ela esteve observando como a moda se desenvolvia. Quando ela voltou para a Inglaterra em 1521/1522, era considerada praticamente uma francesa. Ana teve um grande impacto sobre a moda na corte inglesa, sendo um verdadeiro “espelho da moda”, uma vez uma corte inglesa já era predisposta a ficar deslumbrada por tudo que fosse francês, das roupas às maneiras.

“Ela não teve rival na graciosidade de seu vestuário, e a produtividade de suas invenções nas elaborações de novos padrões, que foram imitados por todas as beldades da corte, por quem ela era considerada o espelho da moda”. (Nicolas Sanders, “The Rise and Growth of Anglican Schism”).

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Uma criação vintage: lendária fonte de vinho de Henrique VIII foi recriada

Mesmo pelos padrões excessivos de Henrique VIII, isso era algo formidável: com a intenção de exibir sua riqueza, sofisticação e generosidade com Francisco I, rei da França, o corpulento monarca inglês construiu duas fontes que jorraram centenas de livros de vinho grátis por dia para seus cortesões desfrutar.

Uma réplica totalmente funcional de um desses símbolos da magnificência Tudor foi feita em Hampton Court Palace.O projeto foi inspirado na descoberta dos restos de uma fonte de século 16 durante uma escavação arqueológica no palácio em 2008.

O objetivo do encontro na época era fortalecer as amizades entre os dois reis, mas as fontes de vinho de Henrique claramente obtiveram outros resultados: na pintura, é mostrado pessoas vomitando e brigando depois de terem bebido. De acordo com documentos históricos, um convidado francês observou que “vinho branco era continuamente jorrado, e era o melhor que pôde ser encontrado, e havia taças de prata em grandes dimensões para qualquer um beber – que foi considerável notável”.

A réplica de 13 pés de altura (quase 4 metros), feito de folha de madeira, chumbo, bronze e ouro fica no local onde a fonte foi escavada, no maior pátio do interior de Hampton Court, a Court Base, onde os hóspedes de Henrique foram acolhidos e recebidos pelos funcionários judiciais.

Ele foi pintado para parecer mármore branco e vermelho, apresenta uma figura de ouro nu do deus grego do vinho Baco, e traz o lema “faicte bonne chere quy vouldra” – algo como ‘deixe quem quiser ficar de bom ânimo’.

Um porta-voz dos Palácio Reais admitiu que não sabia como a fonte teria operado na época Tudor.

“Tivemos que começar do zero. Nós sabemos o que foi construído e como parecia, mas não os detalhes”, disse ela. “O exterior é muito século 16, mas tem um interior do século 21.”

Até o século 20, quando as bombas foram inventadas, a gravidade era usada para forçar a água de cisternas através de tubos para que fluíssem através dos furos da fonte.

Dr. Kent Rawlinson, curador dos edifícios históricos em Hampton Court disse que o vinho era uma bebida muito apreciada principalmente pelas classes superiores em tempos Tudor. Era importado principalmente da França, com apenas dois embarques por ano – e era cerca de um terço mais fraco em termos de álcool do que o vinho atual. Também era comum na época, durante festas e comemorações, fontes de vinhos públicas serem feitas numa demonstração de generosidade do monarca para com a população. Uma dessas ocasiões foi a coroação de Ana Bolena, a segunda das seis esposas de Henrique VIII, em 1533.

O vinho que sai da fonte custa £3.50 (cerca de R$9,00) por copo (vinho tinto ou branco).

Fonte: Daily Mail